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sexta-feira, 18 de julho de 2014
Ernesto, você concorda com professores que dizem que provas não servem para nada já que os alunos não estudam para aprender e sim para decorar a matéria e passar de ano? Estudam por obrigação e não por prazer? O que o senhor pensa sobre isso?
Concordo plenamente. É preciso proceder a uma mudança radical no processo de ensino-aprendizagem. Com a abolição de turmas, aulas, séries, provas, notas, horários. Uma proposta completamente diferente. Como a da Escola da Ponte, em Portugal. A aferição da aprendizagem seria dada por uma apresentação do conteúdo por grupos que o tenham estudado, multidisciplinarmente. Nessa apresentação eles, como que, dariam uma aula ou palestra, para ensinar o que estudaram. E receberiam, por parte de uma banca ou juri, a menção de aprovado ou não. O segmento (nível) possuiria um conjunto de projetos a serem desenvolvidos e defendidos, como mini-teses. Sem horário de aula. Com todos os professores disponíveis em tempo integral para orientar o trabalho. Os conteúdos seriam escolhidos pelos estudantes, desde que atendido a uma relação mínima. E incluiriam tópicos como horticultura, culinária, corte e costura, eletrotécnica, marcenaria, pintura, escultura, música, teatro, produção literária, eletrônica, informática, mecânica, hidráulica, administração e muitos outros.
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