domingo, 13 de julho de 2014

Será que tudo isso vale mesmo a pena. Às vezes, penso que a morte é melhor que viver. Muitas vezes penso isso.‎

Viver sempre vale a pena. E nem é uma pena. Mesmo com vicissitudes, uma concepção epicurista permite que se encare a vida como um bem preciosíssimo e extremamente raro que temos o privilégio de desfrutar. Não podemos, pois, desperdiçá-lo, pois é único e reduzido. Não existíamos antes de nascer e não existiremos mais depois de morrer. Esse intervalo é tudo o que temos, e já é um tesouro inigualável. Nada vale mais do que ele. Então, que se curta a vida com o maior desvelo. Procure se inteirar da proposta do epicurismo. Veja, também, as propostas do estoicismo e do cinismo filosófico (não o comum). Mas esqueça as do cristianismo, do judaísmo, do islamismo. Pode aproveitar algo do budismo e do hinduísmo. Mas não o carma e a sansara. Faça uma síntese polialética disso e você verá que conseguirá ser feliz, até dentro das vicissitudes.

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