Tal situação é irrealizável, já que é impossível se acelerar uma massa até que atinja a velocidade da luz. Todavia, se se pudesse, de fato, a velocidade relativa continuaria sendo a velocidade da luz. Isso decorre de que a velocidade de qualquer coisa que se movesse com a velocidade da luz, em relação a qualquer referencial, é sempre a mesma. Essa propriedade é um comportamento da natureza que não se explica a partir de nada mais primitivo do que ele, mas pode ser deduzido de um princípio que é o da invariância do intervalo de espaço-tempo medido em qualquer referencial. O intervalo de espaço-tempo é a quantidade s=∫√(c²dt²-dl²). Dessa invariância se deduz a expressão da transformação relativística de velocidades:
u' = (u - v)/(1 - uv/c²), em que u e u' são as velocidades de algo nos referenciais O e O', que se move com velocidade v em relação a O. Se u = c e v = 0, tem-se u' = c. Se u = c e v = -c, tem-se u' = c também (faça as contas). A dedução pode ser achada em: http://www.ufjf.br/fisica/files/2010/04/TextoRelatividadeFisica-IV.doc
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quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Ernesto, um professor meu disse que se dois corpos viajassem paralelamente na velocidade da luz, a velocidade relativa deles seria "c", e não zero. E se viajassem em sentidos opostos, continuaria sendo "c". Sempre achei a suposição absurda, já que corpos maciços não podem viajar assim... (Continua) Hadeana Porém, eu gostaria de saber o que explica esses valores, caso o que ele disse esteja correto. Não encontrei nenhum texto simplificado sobre esse assunto, mas vi que existe uma outra fórmula para velocidades relativas relativísticas. É daí que surge a explicação?
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