quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Professor, mas o bem não é relativo? Segundo uma doutrina, por exemplo, seria certo matar alguém por bruxaria (pegando alguns casos extremos), mas se for ver este caso por outra doutrina, não é certo matar essa pessoa por bruxaria. Qual seria o bem então?‎

A doutrina que diz que é certo matar alguém por bruxaria é errada. Porque matar é fazer um mal, não interessa o motivo, exceto legítima defesa. O bem e o mal não são relativos não. Nem o certo e o errado. O que é relativo é o que seja permitido, proibido ou prescrito, que é do que trata a moral. Mas o bem e o mal, o certo e o errado, de que trata a ética, não são relativos. Há critérios filosóficos para discernir um do outro. Os critérios são se a ação provoca dor, sofrimento, prejuízo, tristeza, mal estar, infelicidade ou tudo de ruim ou, pelo contrário, prazer, lucro, alegria, felicidade, bem estar e tudo de bom ao máximo ao maior número de seres; se a ação possa ser erigida como norma universal a ser prescrita a todo mundo, especialmente se desejamos fazê-la a quem amamos e se é uma ação que gostaríamos que fosse feita a nós mesmos.

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