quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mas não temos condições para isso, Ernesto. ( transferir derivadas e integrais para o ensino médio ) Tinha um curso na minha cidade, do ensino superior, introdutório para as engenharias. De uma turma de 300 alunos, mais de 250 reprovaram em matemática básica. Os professores tiveram de criar uma nova‎

Tem sim. É só ir levando um pouco de cada conteúdo de uma série para as anteriores desde o ensino fundamental e aumentar a carga de matemática um pouco. Além de ser mais exigente e não mais frouxo como tem acontecido. Com essa de aprovar todo mundo sem saber aí é que não se resolve o problema da educação mesmo. Além do mais os professores teriam que ganhar não só dignamente mas sim atrativamente, para que as melhores cabeças preferissem o magistério do que ser advogados, médicos ou engenheiros. Estou falando em um professor primário ganhar cinco mil por mês, um do fundamental dois ganhar sete mil por mês e um do médio ganhar dez mil por mês. Com dedicação exclusiva. Isso pode perfeitamente ser feito e, além disso, o ensino ser integralmente gratuito para todos, sem exceção, pelo arrendamento das escolas particulares pelo governo. Isto é, o governo pagaria a anuidade dos alunos nas escolas particulares e o preenchimento seria por zoneamento e sorteio, misturando ricos e pobres nas mesmas escolas. Em suma, a alternativa do ensino pago para ricos não existiria. O mesmo deveria acontecer com a assistência médica. Nada de médicos e nem hospitais pagos. Nem dentistas.

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