Mas o senhor não acha que teria muitos problemas se os estados do Brasil se separassem? Acho que cada estado é muito dependente um do outro para se separarem.‎

Eles se tornariam soberanos e não apenas autônomos, o que, em verdade, nem são. Mas continuariam a manter todo o intercâmbio que já mantém. Só que a divisão não precisaria ser em termos dos atuais estados. Alguns, como Minas Gerais, poderiam se fragmentar em mais de um país. Outros poderiam se unir. E essas uniões nem precisariam obedecer as atuais fronteiras. Por exemplo, o Triângulo Mineiro poderia se tornar um país junto com o Sul de Goiás. Ou outras combinações. Inclusive envolvendo países vizinhos. Digamos, o Rio Grande do Sul com o Uruguai. O Mato Grosso do Sul com o Paraguai e um pedaço da Argentina. Acho que essas mudanças fatalmente ocorrerão em menos de quinhentos anos.