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quarta-feira, 18 de novembro de 2015
O que voce tem a comentar sobre essa foto ? http://prntscr.com/80y6vj
Essa é uma foto montada por quem é contra o aborto, forçando uma conclusão inválida. Quem é a favor do aborto nunca o é para todos os casos, senão a humanidade seria extinta. Do mesmo modo que não se pode ser a favor do uso de preservativo em toda relação sexual, A mãe de todo mundo que existe até pode, também, ser a favor do aborto em alguma circunstância, mas quis ter a gravidez da pessoa de quem veio a ser mãe. Considerar que haja alguma circunstância em que o aborto seja admissível é perfeitamente válido. Não é preciso ser contra o aborto em toda e qualquer circunstância para que se possa dizer que se seja uma pessoa ética. A questão é definir que circunstâncias sejam essas, que admitam o aborto. Isso é que é objeto de disputa entre os ditos "partidários do aborto" e os ditos "contrários ao aborto". Meu ponto de vista é que, até que o embrião se torne feto e adquira o centro nervoso de sua consciência ele ainda não é uma "pessoa", mas apenas um conglomerado de células que vai ser uma pessoa. Portanto, interromper o desenvolvimento desse conglomerado de células não se constitui um assassinato, mas apenas uma cirurgia do tipo da extração de um rim. Se se disse que, mesmo assim, não se pode matar aquelas células, pois elas se tornarão uma pessoa, então tem que se dizer que masturbar é um assassinato, pois aqueles espermatozoides poderia vir a ser uma pessoa. Ou mesmo que menstruar é um assassinato, pois aquele óvulo poderia vir a ser uma pessoa. Isto é, toda vez que uma mulher ovular e o óvulo não for fecundado, estaria se cometendo um assassinato. Isso não tem o menor senso. Mesmo assim, antes do feto ser gente, o aborto não seria algo legitimado, exceto em circunstâncias especiais. Eu não vejo que o estupro seria uma delas, mas más formações congênitas, como a falta de cérebro seria. Quanto à pessoa não ter condições de criar a criança, isso poderia ser resolvido por uma ação do estado em assistir a gestante até o parto e, então, com o consentimento dela, dar essa criança em adoção. O bom mesmo é fazer uma vigorosa campanha de esclarecimento junto à juventude, sem nenhum prurido moralista, para que seja feito o uso de métodos anticoncepcionais, tanto pelas meninas quanto pelos meninos. As escolas têm que ensinar que transar é bom e deve ser feito entre os jovens mesmo, sem problema. Que o fato de uma menina e um menino não serem virgens não é desdouro nenhum para eles. Que a perda da virgindade é um acontecimento que deve ser desejado e feito com um parceiro ou parceira com quem se tenha uma relação de afeto. E que tenha que ser precedido dos cuidados necessários para se evitar a gravidez e as doenças venéreas, especialmente a SIDA. Mas sem a menor hipocrisia de que isso não vai acontecer com as meninas direitas. Meninas direitas, nesse sentido, não existem e nem devem existir. Toda menina e todo menino deve transar mesmo. Mas sem aquela leviandade de ir transando adoidado com qualquer um. E isso os pais e mães têm que estar conscientes.
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