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segunda-feira, 23 de maio de 2016
"Se pessoas brancas continuarem falando sobre pessoas negras, a gente não muda a estrutura de opressão que já confere esses privilégios aos brancos. Nós, negras e negros, seguiremos apartados dos espaços de poder. E nossa luta existe justamente por causa desse aparte." Concorda com o raciocínio? 29/09/2015
Pois eu acho que para acabar com a discriminação entre brancos, negros e pessoas de outras raças no domínio do poder nas nações do ocidente (bem como no resto do mundo, onde a discriminação pode ser inversa, ou seja, brancos é que são alijados do poder, como ocorre no Japão), o que é preciso é, justamente, falar muito sobre o assunto. Debater na imprensa de todas as modalidades, inclusive na internet. Discutir nas conversas entre amigos e tomar atitudes que não descriminem ninguém pela raça, bem como por outras características, como crença religiosa (a não ser que a dita crença faça sacrifícios de criancinhas, humanas ou não), gênero, opiniões políticas e ideológicas, orientação sexual ou outros aspectos quaisquer. Claro que algumas ocupações podem exigir alguma formação específica (não posso deixar que alguém atue como médico sem ter feito o curso) ou alguma idade mínima (não posso permitir que uma criança de dez anos seja piloto de avião). Para que todos possam ter acesso ao poder (que, aliás, para mim, deveria ser abolido) é preciso se falar é muito do assunto. Muito mesmo. Até que providências venham a ser tomadas no sentido de propiciar as mesmas oportunidades educacionais e de renda para todos, de modo que, assim, tenham todos as mesmas condições de pleitear qualquer posição em qualquer ocupação política, econômica e social (ou mesmo religiosa, como o sacerdócio para as mulheres em todas as religiões - se bem que, para mim, as religiões deveriam ser extintas).
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