Sim. Exatamente. Para cada carga positiva existe a correspondente negativa desde que o Universo foi formado. Em verdade as cargas surgiram da quebra de simetria do campo primordial que, quando se separou, também, em campo elétrico (o magnético é um efeito relativístico), a topologia se estabeleceu em fontes e sumidouros, como se aparecessem inúmeros nós no campo. Onde apareceu uma fonte, aquilo passou a ser uma carga positiva, onde apareceu um sumidouro, aquilo passou a ser uma carga negativa. Mas todas provieram do campo antes indiferenciado e sem partículas que foi o que surgiu quando o Universo surgiu e deu azo ao surgimento do espaço, que logo passou a se expandir. A irregularidade da expansão promoveu o surgimento das partículas e das cargas, embutidas nas partículas. As partículas com as cargas de 1/3 e 2/3 da carga elementar formaram os quarks e as com uma carga elementar os léptons. A carga tem um papel essencial nessa história, pois os léptons não trocam glúons e nem têm confinamento, enquanto os quarks trocam e são confinados. Ainda está por aparecer uma proposta de explicação para esse fato, do tipo da proposta do bóson de Higgs, que explicou as massas das partículas. Mas não se tem uma explicação para a carga das partículas. Há muito mais coisa que não se sabe do que coisas que se sabe em física de partículas e cosmologia.
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