domingo, 20 de março de 2011

Essa ausência total de todas as coisas deixa maluco quem pensa ainda nos moldes teístas da impossibilidade da inexistência absoluta.

Pois é: Não existir nada também é não existir Deus. Mas não é existir "o nada" como uma entidade sem conteúdo. Nem isto existe quando não existe nada. O Universo surgiu de nada e não do nada. Se existisse algo sem conteúdo isto já seria o Universo. Não se pode obter coisa alguma pela transformação do nada. Mas se pode obter tudo sem que provenha de nada. A diferença é sutil mas, ontologicamente, é um abismo

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