segunda-feira, 21 de março de 2011

O Sr. nunca leu De Anima? A distinção substancial entre o intelecto e a psique está lá.

Aristóteles viveu há quase dois mil e quinhentos anos. Por mais importante que tenha sido sua contribuição para o desenvolvimento da Filosofia, que tem que ser levada em conta, ele já está ultrapassado, assim como o tomismo. Aliás, o peso de sua autoridade atrasou, e muito, o desenvolvimento da ciência. O mesmo se deu com muitas noções platônicas, via Agostinho de Hipona e Gregório de Nissa. As categorias aristotélicas, bem como sua tipificação das causas têm que ser revisadas. Os conceitos evoluem com o uso que é feito deles. A Filosofia não pode prescindir da Ciência. Como ela é especulativa e a Ciência experimental, havendo confronto entre as concepções das duas, a da Ciência prevalece e a Filosofia se ajusta. Aliás minha proposta é mesmo por uma cientificização da Filosofia. A Psicologia Filosófica (e a Psicanálise) não tem mais razão de ser. A Psicologia é uma ciência natural, pertencente ao ramo das ciências biológicas, estreitamente ligada à neurologia. Alma é um conceito inteiramente dispensável, podendo ser usado como sinônimo de mente, desde que se saiba que não é uma entidade distinta e sobrevivente à morte do organismo. Essa é a concepção fisicalista, ou naturalista, a única consistente com a experiência. Não li "De Anima" e não acho preciso ler. A conceituação de intelecto e psique que dei na resposta anterior está inteiramente de acordo com o uso que é feito atualmente dessas palavras. Gostaria que você se identificasse, por favor.

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