Pelas observações mais recentes o Universo deve ser infinito, portanto não tem formato, extendendo-se indefinidamente em todas as direções. Todavia, se ele for finito, seu formato deve ser ou esférico ou um elipsóide de revolução mas não um elipsóide de três eixos. Em minha tese de mestrado, mostrei que a possibilidade de uma massa não nula para o fóton conduz a esse resultado, mesmo que ela seja menor do que o limite experimental detectado de 1,8E-54kg. Pode-se supor, contudo que seja, de fato, nula e assim, um Universo finito será esférico. Mas não se trata de um volume tridimensional limitado por uma superfície esférica bidimensional e sim uma superfície esférica tridimensional, que estaria imersa em um espaço quadridimensional imaginário. Note que não estou dizendo um espaço-tempo quadridimensional mas um espaço euclideano quadridimensional imaginário, concebido apenas para se poder operar matematicamente. A superfície esférica tridimensional imersa nesse espaço é que é o próprio espaço tridimensional fisicamente existente. Desta forma, mesmo sendo finito, ele não possui limite. Se se avançar geodésicamente para frente, isto é, numa linha de mínimo comprimento entre pontos, voltar-se-ia ao ponto de partida. De fato isto não acontecerá, pois, enquanto isto o tempo passa e o Universo se expande, aumentando o raio dessa tri-esfera.
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