Teriam surgido sim. A Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles já eram embriões de Universidades muito antes do cristianismo. A Biblioteca de Alexandria era um centro de estudos pagãos muito avançado para a época, infelizmente destruída pela cegueira cristã do bispo Teófilo no reinado do imperador bizantino Teodósio, em 391DC. Além disso haviam universidade islâmicas e indianas, sem ligação com as européias. Não estou dizendo que o paganismo, o islamismo e o hinduísmo sejam preferíveis ao cristianismo, mas naquelas instituições a busca desinteressada do saber era cultivada, sem necessidade de se ater ao aspecto religioso. Na Europa medieval, quem se metesse a pesquisar à revelia da Bíblia era condenado à morte ou, pelo menos, a calar-se. Em verdade, sem o cristianismo, é muitíssimo provável que o progresso da ciência e dos conhecimentos em geral tivesse sido ainda maior e mais rápido. A Bíblia não seria necessária para isso. Pelo contrário, a Bíblia sempre foi um entrave ao conhecimento, justamente por engessá-lo e considerar que a verdade já estava revelada e só precisava ser buscada no seu estudo. Isto é inteiramente contrário ao espírito científico de busca permanente da verdadeira descrição da realidade.
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