quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como aprofundar nossa racionalidade visando a fazer o bem?

De três formas, estudando, pensando e agindo. Tomar conhecimento de tudo o que já disseram os grandes filósofos, economistas, sociólogos e líderes religiosos e políticos a respeito e muito importante. Refletir bastante sobre isso tudo e cotejar com a realidade do mundo atual, tal qual estampada nos meios de comunicação é outro. Mas nada substitui meter a mão na massa e se misturar com os pobres para ver o que realmente é a vida deles e, então, agir para mudar. Mas não é só a filantropia que resolve. Há pobres sem vergonha que querem continuar pobres para viver preguiçosamente às custas de ricos bonzinhos que os sustentem. Agir é ensiná-los a ter brios e dar ferramentas e conhecimentos para que eles superem por si mesmos a sua pobreza. E, também, interferir junto aos ricos para que distribuam parte de sua riqueza em empreendimentos e projetos que façam melhorar a distribuição de renda. Na juventude eu ajudava minha mãe a cuidar de favelados e ela ensinava às mulheres a cuidar das crianças e manter a higiene das casas, mas esculhabava com as porcas e preguiçosas e com os maridos que só queriam beber e jogar, deixando o serviço só para as mulheres. Naquele tempo, nos anos 60, as drogas ainda não eram problema, mas sim a bebida e o jogo. Minha mãe fundou um Clube de Engraxates em Barbacena e tem uma placa na praça principal em homenagem a suas atividades sociais. Mas detestava padres e políticos, que só queriam aparecer como benfeitores sem ter trabalho com nada. Tudo o que ela conseguia tinha uma condição: não poderia aparecer o nome do benfeitor nem descontar para imposto de renda nem notícia em jornal. Era doação direta sem nem agradecimento dos beneficiados. Como tem que ser.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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