domingo, 11 de setembro de 2011

Para você, onde está a beleza em uma poesia? Quais palavras você destacaria na poesia de sua vida ao demudar cada parte de seus sentimentos, de seus sabores, desenganos, amores ... ?

O ofício do poeta é levar ao leitor a magia da palavra em provocar emoção, tanto sensorial, quanto intelectual. Não pretende ele convencer de nenhuma tese nem fazer proselitismo ou moralizar. O único compromisso da poesia é com ela mesma, com sua beleza íntrínseca, que emana não só do tema mas, principalmente, da forma com que é colocado, da melodia do som das palavras, do ritmo de sua silabação, da estrutura gráfica, das conotações semânticas, do duplo sentido, das alegorias e tudo o mais que se faça uso. Nisso o poeta se vale de sua sensibilidade e seu talento mas, principalmente de seu esforço e trabalho, calcado em seu cabedal de conhecimeto da língua, de seu rico vocabulário, de sua memória (de tudo o que já leu de poesia) e de seu agudo senso de análise psicológica do ser humano, de sua fina percepção das nuances capazes de fazer o leitor rir, sorrir, chorar, enfurecer, enfim, de provocar o estado de comoção e prazer estético na leitura do poema.
Para conseguir tal proeza não basta que tenha (mas é preciso também) traquejo linguístico e fluência em escrever. Há que se ter uma centelha mágica de gênio, uma sensibilidade entranhada no ser, uma inspiração profunda e, principalmente, um ardor nunca arrefecido de proclamar ao mundo tudo o que de dentro de sí transborda, num furor insano de labor poético.
Sou um poeta e, como tal, busco cantar a beleza, o sentimento e, principalmente, o tema máximo da poesia e da música: o amor. O amor em sua ventura e suas desventuras, aquilo que faz a vida ter sentido em ser vivida: suas alegrias e suas tristezas, pois, se amar é a maior fonte de felicidade, amar sem ser amado pode ser a maior fonte de tristeza. Mas antes amar, mesmo sem ser amado do que não amar. E sempre encontrar nos encontros e desencontros do amor, tema para poetar e levar ao mundo o sentimento que brota das profundezas do ser e tange todas as suas fibras em uma melodia que nada mais é do que a própria vida.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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