Essa é uma tendência humana que a educação filosófica precisa reverter. Por isso acho imprescindível o estudo da filosofia na Educação Básica, não para ter conhecimento sobre o que disseram os filósofos (mas também), mas, principalmente, para se filosofar. E nisso se encaixa o exame reflexivo de tudo o que é dito seja por quem for, até por Jesus Cristo (ou supostamente), de forma crítica e, se preciso, contestatória, exatamente como um livre-pensador. Criar esse espírito cético, crítico e livre-pensador é um dos maiores objetivos da educação e não, como alguns consideram, saturar a cabeça dos jovens de informações. Para tal tem-se que aprender a usar a cabeça e fazer seus próprios experimentos, reais ou mentais, para testar a veracidade de tudo que é dito e não aceitar por argumento de autoridade, como disse-o o Buda:
"Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o."
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domingo, 11 de setembro de 2011
Pois o número de fiéis mostra mais uma tendência a crer em autoridades e em coisas externas mais do que na própria experiência e na própria razão interior da pessoa. E isso é mais prejudicial ao saber do que benefício, pois não cria Livres-Pensadores;)
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