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sábado, 19 de maio de 2012
Por que você acha que vale a pena estar vivo(a)?
Primeiro porque não é uma pena, mesmo que a vida apresente vicissitudes e tristezas, às vezes. Segundo porque trata-se de um privilégio tão excepcionalmente singular que não aproveitá-lo em sua plenitude é como se desistisse de ganhar o prêmio da loteria toda semana, a vida toda. Sim, porque a probabilidade de que os átomos que formam o seu corpo façam parte dele, ainda por cima vivo, é muito menor do que ganhar na loteria. Assim, a vida tem que ser saboreada, glorificada e sorvida até a última gota com o maior deleite. Por isso é que temos que enfrentar tudo o que se oponha à felicidade, desde que, é claro, não causemos infelicidade a outrem. Mas as convenções sociais e religiosas idiotas que tolhem a curtição da vida são dragões que têm que ser aniquilados para que a vida, que é a razão de ser de existirmos, possa desabrochar e nos inundar de felicidade. A razão e o objetivo da vida é a própria vida, nada mais além. Mas a vida só existe por causa do amor, de modo que o amor passa a ser a razão da vida e, logo, o que tem que ser cultivado para se ser feliz. Então tudo o que vai em sentido contrário a que o amor possa se expressar, se maximizar, se estender ao máximo de seres, é algo abominável a ser extirpado como a antítese da vida. Assim considerando, esquece-se do que não é importante, ou, pelo menos é secundário, como a prosperidade, o poder, a fama, o reconhecimento, a honra e o que mais seja e se concentre-se em fruir o prazer de amar o mais intensamente e ao máximo de seres que for possível. Que, então, tudo o que se faça, se faça por amor, amor à humanidade, amor aos entes queridos, para o bem e o benefício da sociedade, para a difusão da beleza e da bondade, bem como de tudo o que possa fazer as pessoas felizes. Essa é a vida que compensa viver e que não é pena nenhuma, pelo contrário, é o maior gozo que se possa imaginar.
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