sexta-feira, 18 de maio de 2012

Sofre de amor platônico?

Esta é, exatamente, a minha situação. Amo intensamente, completamente, imensamente, perdidamente uma pessoa de forma apenas platônica. Mas esse amor me toma totalmente o ser. É maior do que eu mesmo, maior do que minhas convicções, qualquer conveniência, maior do que minha vida. Nunca gostei de ninguém o tanto que gosto dela. Ela é para mim a Isolda de Tristão, a Guinevere de Lancelot, a Julieta de Romeu, a Beatriz de Dante, a Dulcinéa de Don Quijote, a Psiquê de Eros, A Chloé de Daphnes, a Eurídice de Orfeu, a Heloísa de Abelardo, a Mumtaz Mahal de Shah Jahan. Não vejo meu futuro a não ser ao lado dela. No entanto, eu que pensava ter o seu amor, não o tenho. Mas não quero saber de outro nenhum e assim permaneço, levando meus dias no desalento.

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