segunda-feira, 8 de outubro de 2012

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Sábias palavras. Que vêm ao encontro de minha concepção anti-marxista de que não é a economia o aspecto mais importante da vida e nem da sociedade. Ou, pelo menos, a concepção que se tem de economia. Que é a vida o mais importante. E a vida não é feita só de fatos econômicos e nem do trabalho. Há muitos outros aspectos, até mais importantes, sem desconsiderar o trabalho. O trabalho provê a sobrevivência, mas viver não é só sobreviver. Viver é muito mais. Viver é amar. Viver é gozar as belezas e os prazeres do mundo. Viver e encontrar significado no que se faz de forma altruísta. Viver é fruir o supérfluo. E viver, principalmente, é entrar em harmonia com a natureza, da qual somos integrantes. O marxismo e o capitalismo se encontram no fato de que ambos colocam as atividades econômicas como o centro da vida social do homem. Sou um comunista convicto, mas não marxista. Sou um anarco-comunista, na linha de Bakunin e Kropotkin, especialmente de Tolstoi, pois acho que o anarquismo não pode ser estabelecido por revolução nenhuma, já que qualquer revolução contraria o seu caráter, uma vez que os vencedores precisam dominar os vencidos.

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