quinta-feira, 29 de novembro de 2012

professor, o que pensa da mãe que abre mão da guarda dos filhos (13,9 e 6 anos) para que eles não saiam prejudicados financeiramente, ex, continuem estudando em escola particular pois a pensão não será suficiente para manter o nível atual?

Cada caso é um caso. Depende das circunstâncias. Pode ser válido. Não acho que a "guarda" seja tão importante. O importante é a relação afetiva que tem que ser preservada. Se existir, os filhos continuarão a ver a mãe como um exemplo e ela continuará a educá-los. Aliás, em minha opinião, isso de "guarda" de um ou de outro não deveria existir, exceto nos casos em que um dos pais seja um criminoso ou um devasso contumaz. Mesmo nas separações, ambos têm que continuar os pais e compartilharem de tudo, sem que nenhum seja o "guardião". Isso é medieval. Casais separados não precisam ser brigados e nem hostis. Por essas e por outras é que sou contra o casamento. Porque o pai não pode pagar o estudo particular dos filhos que moram com a mãe? Não como pensão. Ou vice versa, dependendo de quem tenha mais dinheiro? Sem saber a situação particular não posso opinar mais precisamente. Mas eu, como pai, se tivesse me separado enquanto meus filhos eram crianças e eles tivessem preferido ficar com a mãe, eu pagaria o estudo deles e todas as despesas que eles dessem se morassem comigo, morando com a mãe, independentemente de ser estipulado em pensão ou não. Não existe "ex-pai", nem "ex-mãe".

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