quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Quem não é a favor de alguma coisa, automaticamente é contra? (E vice versa)?

Claro que não! Pode ser indiferente. Nem tudo é dicotômico. Essa lógica já está superada. Nem tampouco unidimensional. Há muitos graus intermediários e outros que nem estão entre os opostos, mas se desviam lateralmente para vários lados. E podem ser decisões modais, isto é, dependentes do contexto ou aspecto. É a lógica modal, policotômica (ou polialética) e polidimensional. Por exemplo, entre o claro e o escuro há uma infinidade de graus de intensidade luminosa, que podem ir do preto ao branco ao longo de uma infinidade de trajetos, passando por uma infinidade de matizes de cores e variarem não só em luminosidade e matiz, mas também em saturação. Isso cria um campo de possibilidades cuja cardinalidade é um infinito de ordem superior ao do contínuo, e igual à cardinalidade do espaço de funções, que é um infinito maior que o dos números reais, que, por sua vez, é maior do que o dos números inteiros e, certamente, não se restringe apenas a duas possibilidades.

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