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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Se o fim de tudo é a morte, pra quê/pelo quê você vive?
Para aproveitar essa preciosidade única e jamais repetida que é a minha vida. O fato do Universo ter surgido, de se ter formado este planeta, da vida ter aparecido nele, da espécie humana existir e de eu ter nascido é um conjunto de coincidências tão singular que deixar de fruir tal prêmio é uma insensatez exponencial. Mas o significado que se pode dar a essa vida não está em fruí-la egoisticamente. A maior satisfação que se pode ter é, justamente, fazer o bem altruisticamente. É viver para que, por causa disso, o mundo se torne melhor. Isso é que dá a realização plena e a satisfação interior. Que causa alegria e felicidade. Cuidar de si de do outro, não só o outro humano, mas tudo na natureza. Viver em harmonia, fraternidade, paz, alegria. Isso não requer a concepção da existência de nenhum prolongamento da vida após a morte. O que viverá depois de nós será a lembrança da nossa vida na mente das pessoas que conviveram conosco ou que tiveram notícia de nossos feitos. Ateísmo não é niilismo. O bem e o mal existem haja ou não um Deus.
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