quarta-feira, 13 de novembro de 2013

“Inveja: Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem; aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.” Portanto, não tem como abolir a inveja, visto que, não somos iguais segundo esses critérios.‎ Leinadv

Claro que tem. Não vejo razão nenhuma para pretender ser o que não se é a não ser pelo próprio esforço de se superar. Claro que se pode e deve admirar quem seja o que não somos e desejar ser daquele modo. Mas isso não é inveja. Inveja é o sentimento de despeito, de desafeto por quem seja o que não somos e queríamos ser, não de admiração. Quem admira quer se esforçar para ser daquele modo e não repudia quem seja. Ter inveja é algo que pode, perfeitamente, ser controlado. Geralmente a pessoa de boa índole, que tenha bom coração e deseje o bem dos outros, não sente inveja. Pelo contrário, fica feliz de ver que é o que desejaria ser e toma como exemplo a ser seguido, esforçando-se para tal. Uma educação de casa é capaz de formar pessoas despidas de inveja, de cobiça, de ciúme, de ganância, de soberba, de gabolice e toda essa série de vícios idiotas, que denotam uma pessoa mesquinha e pequena de caráter e personalidade. São os pais e, depois, a escola, que têm que formar a personalidade e o caráter para que não se tenha esse tipo de comportamento malsão. Pelo exemplo e pela admoestação. Ao mesmo tempo em que se cultiva as boas qualidades de uma pessoa de bem. E isso não tem nada a ver com formação religiosa. Todas as virtudes advindas do valor da verdade, do amor e da coragem podem e devem ser cultivadas por razões puramente humanísticas.

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