Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
sexta-feira, 14 de março de 2014
professor,o senhor sempre diz que não existe um "nada",mas digamos hipoteticamente que alguem alcance a "borda" da expansão do universo e consiga ultrapassar ela,o que haveria do outro lado?
O Universo não tem borda. Se ele for finito, então é fechado sobre si mesmo, isto é, indo-se sempre para frente dá-se a volta em redor dele e se volta ao mesmo lugar, vindo por trás. Se for infinito, como se verifica que é, jamais se atingirá seu fim. Ou seja, ele sempre foi infinito, desde que surgiu, A expansão é só o inchamento do espaço, ou seja, o aumento da separação entre os pontos. No começo, dois pontos que hoje se situem a 92 bilhões de anos luz de distância (extremos do Universo Observável) estavam a menos de um femtometro. Mas o Universo todo era infinito. Mesmo um universo finito não tem fronteira nem "lado de fora". Portanto não se pode dizer nada a respeito do que existe "além" do Universo, pois não há "além" do Universo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário