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terça-feira, 4 de março de 2014
Qual a real importância da teoria da relatividade, qual são os usos dela além ajustar dados de satélites em órbita?
Para começar ela dá uma descrição muito mais fiel da realidade do que a física clássica. Mesmo que a física clássica seja uma aproximação bem aceitável para os eventos do dia a dia em nível macroscópico e práticos, o fato é que TODOS os eventos são, de fato, relativísticos (e quânticos). Então, no aspecto filosófico, isso é uma diferença essencial. Na prática, a relatividade restrita tem que ser levada em consideração para todos os eventos que envolvem fenômenos eletrônicos, pois os elétrons se movem a velocidades próximas à da luz. Esse é o caso, por exemplo, de tubos de raios catódicos, como os antigos monitores de computador e televisores. Mesmo que eles não sejam mais usados, as correções relativísticas precisam ser usadas na maior parte dos aparelhos de física médica. O ajuste de dados de satélites em órbita, para funcionamento de GPS são devidos à relatividade geral e não à especial. Toda a teoria de ondas eletromagnéticas, incluindo projetos de antenas transmissoras e receptoras é uma teoria relativística, já que as ondas se movem à velocidade da luz. Como a física quântica, a tecnologia de ponta não prescinde dos conhecimentos modernos de física que, infelizmente, não são abordados no nível médio. Debalde eu tenho feito esforços para introduzir tais estudos nesse nível há 40 anos, mas só pude ver isso concretizado, não por minha causa, na EPCAR, em Barbacena, nos anos 60 e 70 do século passado, onde lecionei física e o último semestre da terceira série era só de física moderna. Mas lá eles tinham topete para lecionar o que não caia em vestibulares.
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