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terça-feira, 15 de abril de 2014
Como os cosmólogos e astrônomos sabem que o desvio para o vermelho foi ocasionado pelo movimento de fuga em alta velocidade do objeto, ou pela distorção ocasionada pela expansão do Universo durante o trajeto em que a luz foi emitida - em que havia maior distorção - até a luz chegar à Terra?!
Há três razões que poderiam explicar o desvio para a extremidade vermelha do espectro das raias espectrais de absorção ou de emissão de elementos presentes nas galáxias distantes. Uma é o efeito Doppler causado pelo movimento relativo de afastamento. Outra é a redução do comprimento de onda da luz emitida contra um campo gravitacional. A terceira é devido à expansão cosmológica do espaço. No caso de galáxias distantes, o desvio é tão grande que, para ser causado pelo campo gravitacional, todas as galáxias, à medida que fossem cada vez mais distantes, teriam que ter massas cada vez mais absurdamente grandes. E essa distribuição de massa teria que obedecer a uma mesma regra para todas as que estivesse à mesma distância de nós, o que nos colocaria em um lugar privilegiado, contrariando o Princípio de Copérnico ou da Mediocridade, de que todos os lugares do Universo sejam equivalentes. Da mesma forma, a explicação do efeito Doppler teria que considerar um movimento próprio das galáxias se afastando de nós a velocidades proporcionais a sua distância de nós, o que, também, violaria esse principio, além de exigir estupendas velocidades de afastamentos para grandes desvios espectrais. Por outro lado, a consideração de que o desvio espectral se deva ao inchamento do espaço não nos coloca em nenhuma posição privilegiada e permite, inclusiva, a consideração de taxas de expansão maiores do que a velocidade da luz sem contrariar o Princípio da Relatividade Restrita de que a velocidade da luz seja o limite superior de velocidades relativas de sistemas com conteúdo de massa e energia. Pois essa taxa de expansão não se trata de uma velocidade, já que não há, na expansão cósmica, movimento relativo das galáxias. A expansão cósmica permite explicar de modo simples o aumento do comprimento de onda da luz percebida em razão do aumento do espaço em que a luz vai caminhando ao longo do tempo desde que foi emitida.
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