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domingo, 13 de julho de 2014
concorda que " a universidade não é para todos" ?
Sim, mas não como em geral considera o pensamento direitista, que acha que os pobres devem ficar de fora. A questão é vocacional e de capacidade, e não social. Há quem não tenha vocação para trabalhos de nível superior ou não tenha capacidade para dominar os conhecimentos superiores. Mas isso não tem nada a ver com a condição econômica. Vale para ricos ou pobres. Todavia todos devem conseguir um nível médio de escolaridade, especialmente na modalidade técnica, que precisa ser mais difundida no Brasil. Não concebo que nenhum profissional, seja o que for, até lixeiro, faxineiro, peão de obra, lavrador, balconista ou empregado doméstico não tenha nível médio. No primeiro mundo todos chegam lá, mas a minoria tem curso superior. Todo mundo tendo nível médio terá condição de exigir um salário digno. E todo mundo tendo capacidade para um trabalho melhor, os trabalhos mais vis terão que ser mais bem remunerados, para que alguém os faça, como deve ser. A elevação geral do nível de escolaridade levará à abolição das classes pobres, ficando a população inteira na classe média, exceto poucos mais ricos, como acontece na Escandinávia. Esse é o ideal, até que a anarquia acabe com a noção de classe social.
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