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quinta-feira, 17 de julho de 2014
Existe moralidade objetiva?
Sim. A moralidade não é subjetiva. Também não é absoluta. É um conjunto de proibições, permissões e prescrições que um grupamento humano aplica a seus membros, dependendo da época, do lugar, do estrato social, do grupo religioso e outros fatores. Mas nunca é individual. O que seja moral, imoral ou amoral (não passível de valorização moral, como beber água) jamais pode ser algo definido pelo sujeito, mas pelo grupo. O que o sujeito pode é rejeitar as convenções morais e agir à revelia delas, sujeitando-se a punições, em muitos casos. Note que isso não significa que esteja fazendo algo certo ou errado. O que define o que seja certo ou errado é a ética e não a moral. Esta define o que seja permitido, proibido ou prescrito. Nem sempre isso coincide com o que seja certo ou errado. Há casos em que agir de modo imoral não fere a ética ou em que a moral aceita ações que não sejam éticas. O ideal é que a moral fosse sempre ética. Todavia, muitas normas morais são instituídas pelos detentores do poder a fim de que as pessoas ajam de forma a atender seus interesses. Para se inteirar mais do assunto coloque as palavras "ética" e "moral" nas caixas de busca de meus blogs, referidos em meu site www.ruckert.pro.br .
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