quarta-feira, 3 de agosto de 2016

No capitalismo, uma vez que o patrão tem o interesse de sempre ter maior lucro e pagar menos ao empregado, está de certo modo comprometido com o racismo e com o machismo, pois faria resistência aos direitos dos negros e das mulheres, que recebem menos, certo? 27/11/2015

Nessa concepção selvagem de capitalismo, sim. Porém é possível se ter uma concepção ética de capitalismo, que acata todos os direitos humanos. Todavia, mesmo esta não é desejável, enquanto estabelecer a dicotomia entre patrão e empregado, que é a essência do capitalismo e não, como se pensa, a existência do capital. O capital é válido e necessário. O que não é válido, e que caracteriza o capitalismo, é a sua concentração nas mãos de uma minoria que se vale da força de trabalho da maioria, mesmo que remunerada condignamente, como assalariado. O correto é que o capital seja distribuído por toda a população e ninguém seja empregado assalariado e sim sócio do empreendimento em que trabalha, desaparecendo a dicotomia entre patrão e empregado, todos os trabalhadores sendo patrões e todos os patrões sendo trabalhadores. Mas isso já não é capitalismo, é comunismo. O socialismo, por outro lado, tira o capital das mãos privadas e o coloca nas mãos do governo, mas não abole os empregados assalariados, só que ele passam a ser empregados do governo.

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