O comprimento de onda aumenta devido à expansão do espaço em todos os lugares, inclusive dentro dos átomos. Só que esse aumento é proporcional, pela constante de Hubble, à própria distância que está sendo aumentada. Ao percorrer um bilhão de anos luz, o comprimento de onda da luz aumenta mil vezes mais do que ao percorrer um milhão de anos luz. Como as estrelas, dentro de uma galáxia, estão a distâncias até dezenas de milhares de anos luz, esse efeito será menor ainda. Como a taxa de crescimento do espaço é dada por u = H.s, onde s é a separação e H a constante de Hubble, derivando-se, tem du/dt = H ds/dt = Hu, ou, du/u = Hdt. Como du = Hds, du/u = ds/s, donde ds/s = Hdt. Integrando vém:
lns'-lns = H(t' - t), ou s' = s exp(HΔt), ou Δs = s(exp(HΔt) - 1). Como H = 70 km/s.Mpc = 2,3E-12s^-1, em um bilhão de anos Δs/s vale 2,33E-3, digamos, dois milésimos. Isto é, no último bilhão de anos o diâmetro de nossa galáxia cresceu dois milésimos. Como ele vale, agora, 100 mil anos-luz, há um bilhão de anos valia 200 anos luz a menos, ou seja 99.800 anos luz.
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