sexta-feira, 5 de maio de 2017

Por que a maioria dos professores de Sociologia são esquerdistas e simpatizantes do Socialismo/Comunismo?

Porque quem estuda profundamente a sociedade conclui que são esses os sistemas econômicos mais benéficos para a felicidade geral. Nesse caso as palavras socialismo e comunismo têm que ser entendidas não como foram usadas para designar o tipo de regime autocrático que vigorou ou vigora na União Soviética, na China Maoista, na Coréia do Norte, na Albânia, em Cuba ou nos países satélites da União Soviética da Europa Oriental e sim como um sistema econômico em que a posse dos meios de produção e de serviços, bem como dos resultados dessa produção e desses serviços não estão nas mãos de uma parcela restrita da sociedade ou do governo, mas compartilhada por todos os trabalhadores, que deixam de ser empregados e se tornam sócios dos empreendimentos. O Socialismo de Estado não democrático (mesmo que diga que o seja) não é, verdadeiramente, comunista e precisa ser bem distinguido do verdadeiro socialismo comunista, libertário e, de preferência, anárquico. Mas pode até não ser anárquico que e melhor do que o capitalismo e o socialismo de estado totalitário. O problema do capitalismo não é a existência do capital e sim a sua concentração nas mãos de poucos que exploram a força de trabalho de muitos assalariados. Então os sociólogos não têm como aceitar como bom algo desse tipo. Entre os economistas, muitos são capitalistas, porque vêm o mundo por outro prisma, privilegiando a riquesa em detrimento da felicidade generalizada, mesmo que essa riqueza beneficie poucos. É preciso entender bem que socialismo e comunismo, bem como capitalismo, são sistemas econômicos e não políticos. Políticos são os regimes democrático, autocrático ou acrático. Monarquia e república são formas governo e presidencialismo e parlamentarismo são sistemas de governo.

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