sexta-feira, 5 de maio de 2017

Qual área da economia mais lhe interessa? Digamos, se você fosse cursar um bacharelado em economia... O que iria preferir estudar? Com o que gostaria de trabalhar?

Se eu fosse estudar economia me focaria nos aspectos não financeiros e monetários da economia para apresentar minha proposta de "Economia de Doação" em que não existe moeda e nem escambo mas todo mundo trabalha de graça para produzir tudo que é doado (sem troca) para o resto da população. Mas isso não significa uma sociedade primitiva. Estou me referindo a uma sociedade cultural e tecnologicamente sofisticadíssima. Tal sociedade não teria fronteiras nacionais, sendo o mundo todo uma única entidade política, de preferência sem um estado estabelecido e sem governo. Mas isso já é um aspecto político e não econômico. A economia se focaria na produção e distribuição de bens, sem equivalente monetário. Essa é a forma de economia que preconizo para o mundo e gostaria de estudar a fundo para poder fazer uma proposta bem fundamentada. Ela é que é o verdadeiro comunismo e não esse socialismo de estado que foi chamado de comunismo na União Soviética e seus satélites e imitadores. O capital não é monetário. O capital são os bens e o trabalho. Mas não existe trabalhador empregado (muito menos assalariado). Nem do estado. Todos são, ao mesmo tempo, trabalhadores e detentores do capital, que é compartilhado. Não há quem seja só detentor de capital e quem seja só trabalhador. Além do mais, a organização social que acompanha essa economia é uma organização completamente coletivizada. Não havendo nada privado. Nem mesmo mulheres e maridos. Roupas, veículos, residências, tudo é comunitário. Os transportes são coletivos, podendo haver veículos pequenos para emergências, disponíveis em estacionamentos coletivos. As residências seriam como os falanstérios. Um paraíso na Terra. O suprassumo da civilização. Todo mundo culto, todo mundo saudável, todo mundo próspero, todo mundo muito bem educado, todo mundo solidário, todo mundo gentil. Sem polícia, sem exércitos, sem advogados, sem juízes, sem prisões, sem contadores, sem bancários (e sem banqueiros). Uma beleza.

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