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quinta-feira, 4 de maio de 2017
Taxa de homicídio no Brasil: 29,1 por 100 mil habitantes (quase 60 mil por ano; 10% dos nº registrados no mundo). A juventude, além de desprezar a cultura, é uma vergonha em exames internacionais. A melhor universidade do país não está nem entre as 200 melhores do mundo. O Brasil é um país terrível!
De fato. Só que, como brasileiros conscientes disso, não podemos cruzar os braços. Temos que alardear, denunciar, fazer propostas e agir no que estiver a nosso alcance. Usando a internet, por exemplo, dando aulas de graça para pré-vestibulandos e, enquanto se ensina o que cai no ENEM, ir incutindo as idéias do que é preciso ser feito para reverter a situação. Principalmente, eu acho, adotando a profissão do magistério e, como professor, se esforçar para mudar esse quadro. Acho importantíssimo que as melhores cabeças, as pessoas mais conscientes, mais instruídas, mais cultas, ao invés de se tornarem médicos, advogados, engenheiros, empresários, ou outras ocupações, se tornem professores. Mesmo que não ganhem bem. Mas assim estarão contribuindo muito mais para o bem futuro do Brasil e do Mundo. Mesmo que atuem como outros profissionais, para ganhar mais dinheiro, que dediquem parte do seu tempo ao magistério, a fazer palestras, fazendo sacrifício sim, mas contribuindo para resolver o problema. Ou entrando para a política, e propondo leis que resolvam o problema. Claro que não sendo político corrupto. E, inclusive, denunciando a corrupção. É preciso que as pessoas de bem se mexam e consertem tudo isso de errado que está por aí. Que corram riscos, que não lucrem muito, mas que contribuam para o bem social. Mesmo sem nenhum reconhecimento. Mesmo tendo que contrariar muita gente. Mesmo sofrendo perseguição. Senão nunca vai se consertar nada.
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