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domingo, 18 de março de 2018
Porque a privatização não é a solução?
Pode ser, se o governo bancar bolsas de estudo, sem reposição, para tudo mundo que for pobre, pagando às escolas privadas. Aliás, se o governo terceirizasse o ensino e o colocasse gratuito para todo mundo, sem exceção, abolindo todas as escolas públicas e não havendo a possibilidade de se estudar pagando, então todas as escolas seriam ótimas, porque os ricos pressionariam para que a qualidade do ensino fosse boa. Mas nada de escolas confessionais. E se acabaria com a palhaçada de estabilidade no emprego. Incompetente e negligente tem que ser demitido mesmo. Mas as escolas não poderiam discriminar ninguém. Todo mundo misturado: pobres, médios e ricos. Pretos, brancos, índios, orientais e semitas. Católicos, protestantes, ortodoxos, evangélicos, espíritas, muçulmanos, hinduístas, budistas, ateus, umbandistas, candomblesistas, zoroastristas, taoístas, shikistas, jainistas, xintoístas, wiccistas, satanistas, sem distinção. Comunistas, capitalistas, socialistas, feudalistas. Democratas, nazistas, fascistas, autocratas, anarquistas. Brasileiros e estrangeiros. Inteligentes, mentecaptos, superdotados, subdotados. Doentes e sadios. Sem distinção nem escolha. Isso é que seria ótimo para a educação nacional. Todas as escolas com tempo integral. Todos os professores com dedicação exclusiva, podendo ser transferidos como os militares, em função das necessidades. Com um salário não só bom, mas atraente, de modo que se preferisse ser professor do que médico, empresário ou advogado. Então as melhores cabeças iriam fazer licenciatura. Mas a licenciatura teria que ser uma especialização do bacharelado da área. E teria que ter um tipo do "exame da OAB", não bastando ter diploma para ser professor. Assim é que se moralizaria a educação e o Brasil, em algumas décadas, atingiria patamares similares aos da Coréia e da Finlândia atuais. Se não se fizer algo assim, nem em vários séculos o Brasil vai sair das últimas posições nos rankings internacionais. E mais: nada de aprovação automática. Para ser aprovado o estudante tem que mostrar que aprendeu. Senão repete. Não tem como não ser assim.
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