sábado, 27 de julho de 2019

Então nesta forma de relação que você considera mais justa (poligâmica consentida) por todas as partes envolvidas, deveria extinguir o casamento, assim ficaria mais fácil as pessoas seguirem seus desejos sem essa burocracia de ter que se divorciar.

Realmente acho que o casamento civil formal (e muito menos o religioso) trata-se de algo inteiramente desnecessário e, até mesmo, prejudicial. O compromisso que as pessoas têm umas com as outras (não necessariamente só duas) para formarem uma família é muito mais sincero se não tiver nenhum contrato para obrigá-lo. Todavia, se se quiser, o que eu acho é que esse tipo de contrato não precisava ser exclusivamente apenas entre só duas pessoas (de sexos diferentes ou do mesmo). Não acho, também, que nenhuma pessoa adulta possa se ligar a outra para seu sustento. Cada um tem que prover-se a si mesmo, de forma independente e, os que se unirem em família, contribuem em conjunto para o provimento dela. Quanto aos filhos, os que forem seus pais têm a obrigação de cuidá-los até se emanciparem, sejam os pais biológicos ou os que os adotaram. Outra coisa que acho que não deve existir é herança. Ou melhor, as pessoas não devem possuir bens. Tudo deve ser comunitário e usufruído por todos. Inclusive as habitações devem ser coletivas, como os falanstérios. Assim é que se tem uma sociedade realmente justa e igualitária. O verdadeiro comunismo, em que tudo seja "comum". Inclusive maridos, mulheres e, até, filhos. Como os índios, só que sofisticadamente civilizados e tecnologicamente muito avançados.

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