sábado, 27 de julho de 2019

Imposto é roubo? Argumente.

Não. Porque, existindo estado e governo e sendo ele responsável pela prestação dos serviços públicos, tais serviços há que serem remunerados às pessoas que os executam (funcionários públicos ou contratadas), bem como se tem que comprar os suprimentos para a execução desses serviços. Como tais serviços públicos serão fornecidos a toda a população, sem custos reais e nem lucros, a população, como um todo, tem que arcar com o custeio desses serviços, de modo não diretamente associado a quem seja o beneficiário em particular. Isso é feito pela arrecadação dos impostos. Há casos, contudo, em que somente o beneficiado pelo serviço deve arcar com seu custo. Nesse caso o governo cobra uma taxa, e não um imposto. A taxa é voluntária, no sentido que só a paga quem quiser tirar proveito do serviço ou do bem, enquanto o imposto é imposto, isto é, todos têm que pagar. Isso é justo. O que não é justo é a malversação dos recursos obtidos pelos impostos. Todavia essa estrutura social, isto é, a existência do estado e seu governo, é algo que não precisaria existir e, não existindo, seria bem melhor, desde que todo mundo fosse exemplarmente responsável e consciente. Esse é o caso da anarquia, cuja existência é um objetivo a ser buscado por meio da evolução civilizatória da humanidade. Se a anarquia for comunista, com a abolição tanto do dinheiro quanto da propriedade, então é o ideal. Aliás, a anarquia, em verdade, só tem sentido se for comunista. Uma anarquia capitalista seria um desastre. Do mesmo modo que o comunismo e o socialismo autocráticos. Esses aspectos politico e econômico (anarquia e comunismo) precisam ser acompanhados, também, pelo aspecto libertário da sociedade. Inclusive com a abolição das religiões, que são extremamente anti-libertárias.

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