domingo, 20 de março de 2011

A diferença real entre crucificar uma pedra, um sapo, uma pessoa ou Jesus é meramente estrutural?

Claro que não. Uma pedra é inanimada e não sente nada. Um sapo vivo é sensiente e sofre dores. Não é bom infligir dor a nenhum ser sensiente a não ser por estrita necessidade. Se for preciso matar um animal, que isto seja feito da forma mais indolor possível. Uma pessoa, e Jesus foi uma pessoa, além de sensiente tem consciência, como alguns animais superiores também. Isto significa que, não só sente dor, mas pode entender porque, como e para que está sendo crucificada, se isto é uma injustiça ou uma maldade. Infligir este sofrimento a um ser consciente é um ato de maldade e, portanto, eticamente condenável. Aliás a pena de morte é inteiramente condenável. Ainda mais se for aplicada de modo a causar grande sofrimento.

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