Não. Acho que o amor romântico existe e é uma boa coisa, que não deve ser acabada. Mas precisa ser revisto e despido de algumas características malsãs. O que ele tem de bom é associar ao desejo erótico uma espécie de devoção à pessoa amada. Isto envolve admiração, amizade, companheirismo, cumplicidade e um desejo de sua presença e seu carinho, acompanhado de atitudes recíprocas. O que não pode ter é o desejo de posse, de exclusividade, de "juntidade" (só fazer tudo junto), e nem a renúncia a outras amizades ou até, outros amores. O amor romântico é desinteressado, isto é, mesmo que deseje a reciprocidade, não a exige. Tem que ser um amor altruísta e sem nenhum ciúme. E pode ser somente platônico, sem o lado erótico, que, muitas vezes, é extremamente gratificante. Cada um tem que respeitar a individualidade do outro e desejar o seu bem e o seu crescimento como pessoa integral, e não apenas que o outro seja grudado nele, nem que tenham só as mesmas opções, os mesmos gostos e desejos, os mesmos projetos de vida e as mesmas visões de mundo. Mas tem que haver muita coisa em comum. Opostos podem até se atrair, mas não convivem harmoniosamente. O amor romântico, quando associado ao erótico, traz um complemento que enche a vida de significado e é, certamente, o mais relvante fator de felicidade.
Postagens do pensamento, textos, poemas, fotos, musicas, atividades, comentarios e o que mais for de interesse filosófico, científico, cultural, artístico ou pessoal de Ernesto von Rückert.
Clique no título da postagem para ver os comentários a seu fim e inserir um.
Clique no título do Blog para voltar a seu início.
Para buscar um assunto, digite a palavra chave na caixa do alto, à esquerda, e clique na lente.
Veja lá como me encontrar em outros lugares da internet.
Visite meu canal no you-tube.
Pergunte-me o que quiser no ask.
As perguntas e respostas do ask e as que dera no formspring antes são publicadas aquí também.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário