quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Limitações na apreciação das artes, das ciências e consequentemente de muito do que há no mundo não é algo que tende a causar infelicidade? Por que as pessoas costumam limitar suas perspectivas se isso lhes fará mal?

Por preguiça, simplesmente. Ou por burrice. O contingente de pessoas preguiçosas e pouco inteligentes é grande. A união desses dois aspectos só pode levar à ignorância, pois aprender alguma coisa depende de um pouco de inteligência e diligência. É possível aumentar a inteligência e eu até faço palestras para ensinar como. Desde que não se tenha preguiça. Quem se contenta em não saber nada de nada, não sabe o que está perdendo em termos de prazer de fruir a contemplação da arte ou o entendimento do mundo. Mas só se frui prazer da arte quando se a entende. O prazer estético não é só sensorial, é intelectual também. Não tirará prazer em ler "Os Lusíadas" quem não conhecer mitologia greco-romana e a história das grandes navegações e do continente africano e asiático. Mas é possível ser feliz assim, mesmo com mediocridade. Muitos o são e não querem saber de esquentar a cabeça. Essa comichão de querer saber de tudo e mexer com tudo tem um componente genético forte, alem do ambiental do lar em que se é criado. Se os pais apreciam arte, gostam de ler, conversam sobre ciência, a criança vai pegar gosto por estudar e saber. Não necessariamente o que se ensina na escola.

Filosofia, Ciência, Arte, Cultura, Educação (formspring)

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