1. Claro que é perfeitamente possível imaginar que a consciência seja resultado de processos neuronais. Porque não? Isso, justamente, é o tema de pesquisa de muita gente, como o António Damásio.
2. O que tem isso a ver com o fato da consciência ser ou não neurológica?
3. Porque o aprendizado não pode ser concebido como um processo neurológico?
4. E daí?
5. De jeito nenhum. Experiências ditas "post-mortem" (mas que, em verdade, não são) são ocorrências cerebrais inconscientes que, ao se retomar a consciência (e se "reviver") são levadas à consciência. Quanto à experiências de extra corporalidade, isso não existe.
6. Claro, pois os dispositivos de escaneamento cerebral existentes atualmente apenas mostram que há processamento neuronal em algum lugar do cérebro, mas não revelam o que está acontecendo. Isso é, apenas, indicativo do estágio ainda incipiente da imageria cerebral que, certamente, avançará nas próximas décadas e séculos.
7. Quem disse que é? Como garantir?
8. Quem disse que a ciência não pode tratar de aspectos qualitativos da realidade?
9. Não pode por que? Apenas não se sabe, ainda, como acontece e, portanto, não se tem uma forma de observar em Ressonância Magnética Funcional, por exemplo. Mas quando se descobrir, será possível, inclusive, inventar um leitor de conteúdo consciente. O fato de não se ter isso ainda é só um problema relativo ao desenvolvimento, ainda incipiente, da ciência neurológica.
10. Acontece que o funcionamento neuronal não é apenas devido ao movimento de moléculas, mas também à interação de campos. Por outro lado, que razão existe para se dizer que a consciência não pode ser o resultado do movimento de moléculas?
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