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domingo, 18 de março de 2018
Por que seus pais eram tão cultos?
Ora, porque os pais deles assim o eram, bem como a família toda. E isso já vem de muitas gerações. O pai da minha mãe era primo do Rui Barbosa. O pai do meu pai era professor universitário de Russo e Tcheco em Viena e falava, também, alemão, francês, italiano, espanhol e português. O pai dele era professor de Química na Universidade, em Viena. Meus tios todos eram médicos, engenheiros, advogados. Tenho quatro primos formados pelo ITA. Todo mundo em minha família tem bibliotecas. Então não havia como não existir essa atmosfera de intelectualidade em minha família. As mulheres todas tocavam piano. As conversas sempre eram intelectualizadas. Felizmente ninguém era pernóstico ou se gabava de ser assim. Pelo contrário, todos meus familiares eram pessoas extremamente simpáticas, bondosas, prestativas, caridosas, participativas de movimentos sociais, muito justas e honestas e assim por diante. Mas, com raras exceções, não eram negociantes. Fazendeiros, nenhum. Havia muitos militares. E muitos professores. Todo mundo urbano. Depois é que algumas primas de meu pai se casaram com fazendeiros ou negociantes. Mas os maridos de minhas tias eram advogados e funcionários públicos. Quase todos moravam no Rio de Janeiro, exceto um tio do meu pai que se mudou para Barbacena, em Minas Gerais. Depois meu pai mudou para lá também, para que a avó dele morasse conosco. Meu pai era professor de História e Geografia e também era funcionário público, gerente da agência do IAPC de Barbacena, que ele fundou. Minha mãe também trabalhava no IAPC. Ela era normalista, mas sempre gostou de estudar ciências, especialmente Química. Na juventude ela trabalhou com o irmão dela que era médico e pesquisava a cura da Tuberculose em um sanatório do Exército em Itatiaia, nas Agulhas Negras. O pai da minha mãe também era médico pesquisador da cura da Beriberi, como oficial da marinha, embarcado na patrulha do rio da Prata. Ao morrer já era Almirante.
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