domingo, 11 de março de 2018

Quanto à construção da personalidade: as crianças frequentemente imitam os comportamentos de adultos e de pessoas pelas quais elas têm admiração. Às vezes elas adquirem preconceitos, noções e hábitos prejudiciais à sociedade. Nesse caso, o que as escolas poderiam fazer para, de fato, reorientá-las?

A correção dos hábitos, concepções, comportamentos, crenças e outras coisas equivocadas que as crianças assimilam em suas famílias podem, devem e têm que ser corrigidas pela escola, inclusive fazendo com que as crianças influenciem seus cuidadores para que os mudem. Isso tem que ser feito por meio de explanações e da vivência, exatamente, dos hábitos, concepções, comportamentos e crenças opostas aos correspondentes errados que as crianças trouxeram de casa. Isso é uma obrigação inescapável da escola para que se possa transformar o mundo em um lugar harmônico, fraterno, livre, verdadeiro, equânime, justo, aprazível e benfazejo para todas as pessoas. Sem preconceitos, sem intolerâncias (exceto a tudo de mau), sem rixas, sem inimizades, sem competição, sem ganância, sem vaidade, sem crueldade e tudo que exista de ruim. A escola tem que perceber nas crianças esses comportamentos, concepções, hábitos e crenças erradas e mostrar, de forma caridosa mas convincente, como estão errados e como se tem que ser diferente. Ao longo de todas as aulas, todos os professores, de todas as matérias, têm que sempre incentivar os bons comportamentos e as concepções acertadas a respeito de todos os assuntos e não apenas quanto ao tema de suas matérias. Isso faz parte dos ditos "temas transversais", que precisam ser abordados de forma exigente e incontornável, inclusive com cobrança em avaliações. Ou seja, um aluno tem que ser reprovado por ter mau caráter.

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