domingo, 18 de março de 2018

Sou contra estes testes de QI e vejo muitos comentários a respeito na sua página. Isto me parece uma espécie de gabolice. Qualquer um deve se esforçar para aprender, vencer, independente do resultado conseguido em testes.Uma pessoa pode ficar "bloqueada" por causa de resultado de um teste deste tipo(Cont.)À semelhança dos testes de QI, existe o Psicotecnico, exigido em certas carreiras. Outra aferição injusta que reprova quem estudou para passar em concurso.Tive oportunidade de conhecer gente desajustada que passou no Psicotécnico.Ou seja, estes testes acabam por gerarem injustiça e bloqueio.

Realmente, um único teste de QI não é revelador do nível de inteligência da pessoa. Além do que ele só mede a inteligência lógica, verbal e espacial. Todavia é um indicador, em razão do fator global que, na maioria dos casos, acontece. A inteligência, contudo, é revelada, também, por outros fatores, como o desempenho escolar, a criatividade, a inventividade, o traquejo e vários outros aspectos. E acontece que, em alguns casos, realmente se requer inteligência superlativa para a execução de algo. Para esses casos se precisa aferir isso dos candidatos. Quanto ao psicoteste, para evitar situações de risco, como no caso, por exemplo, de pilotos de avião, acho que seja válido aplicá-lo, mesmo que, em alguns casos, forneça resultados falsos. Esses casos, contudo, são minoria. Do mesmo modo que, estatisticamente, as pessoas que obtêm alto escore no ENEM são mais bem preparadas do que as que obtêm baixos escores. Mas há casos que não, tanto positivamente quanto negativamente. São as injustiças do tipo I - condenar o inocente e do tipo II - absolver o culpado. Se a aplicação desses testes fosse corriqueira nas escolas, por exemplo, duas vezes por ano, as pessoas se acostumariam e não haveria nenhum trauma, pois seria mais uma avaliação, como as notas das matérias. E, em geral, quem tira notas baixas não fica traumatizado. A nota é necessária, justamente, para aferir o aprendizado e envidar esforços especiais para quem não alcance o mínimo desejado. Da mesma forma que propiciar a quem seja superdotado condições de desenvolver suas potencialidades superlativas.

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