sábado, 27 de julho de 2019

''O amor, é uma construção social de uma necessidade biológica.'' O amor é um sentimento ou uma decisão? Pk se for um sentimento, uma hora agente para de sentir (e consequentemente, para de amar!). E se for uma decisão, então porquê é tão difícil tomá-la?

Amor não é uma construção social. O amor em todos os seus planos: afeição, amizade, desejo, amor, paixão, devotamento, cuidado, dedicação, proteção, entrega, bem-querer, bondade, solidariedade, cooperação, compaixão, generosidade, altruísmo, juntamente com a verdade, retratada por meio da honestidade, sinceridade, justiça, retidão, honra, modéstia, assertividade, probidade, são as virtudes capazes de construir um mundo harmônico, justo, fraterno, próspero e feliz para todas as pessoas e não só para algumas. Especificamente sobre o amor dos casais (hetero ou homossexuais), ele é uma reunião dos três amores clássicos gregos, a "philia", ou amizade, o "eros", ou desejo sexual e o "agape", ou amor espiritual desinteressado. Quem não conseguir alcançar a realização de algo assim na vida não pode dizer que viveu. É claro que eu acredito porque sei por experiência própria, como sei que é a maior ventura da vida, inimaginável por quem nunca dela provou. Mesmo que não seja realizada em sua plenitude do espírito e da carne, só em pensamento já é uma elevação etérea e transcendente, cujo travor tem um amaríssimo dulçor. Sofrer por um amor não correspondido é mais beatificante do que não sofrer por não ter amor nenhum. Não amar é viver a vida vegetativamente sem que o grão germine. Não ser amado é ser uma flor completamente formada e não polinizada. É preciso estar pronto para o amor a qualquer momento que a abelha cupido venha polinizar a flor. Não se escolhe a quem amar. A natureza, o acaso, as coincidências e as circunstâncias é que dirão ao coração que ele foi achado. Mas tudo pode ser efêmero. Nada vale mais que o amor. O amor não pode ser negado, restringido, dividido, negociado, reprimido, proibido, cerceado, contido, escondido, subtraído... O amor só pode ser adicionado, multiplicado, extravasado, espalhado, revelado, disseminado, compartilhado, cultivado, frutificado... Sem barreiras, exclusividade, desculpas, rodeios, mentiras, trapaças, temores, pudores, exigências, cobranças... Com alegria, harmonia, ternura, carinho, respeito, amizade, admiração, zelo... Mas ardoroso, impulsivo, sôfrego, extasiante, avassalador... Por sentimentos, desejos, vontade, ações, testemunhos, declarações, gentilezas, presentes... Entre toques, abraços, beijos, enlaces, suores, tremores, estertores, exaustão... E tem que fazer vibras todas as fibras do ser numa melodia celestial, exalar os mais inebriantes perfumes, propiciar as mais belas imagens do ser amado, sentir as mais suaves e arrepiantes carícias e evocar os mais significativos momentos de indizível romance, prazer e elevação. Viver sem amar não é viver, é padecer e suportar a mais indizível tristeza que a vida pode conceder. Busca o amor antes de tudo o mais. Nunca é tarde para amar enquanto houver vida. A falta de tudo o mais, com amor, pode ser suportada. A presença de tudo o mais, sem amor, é insuportável. (continua)

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