quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Le gusta ser profesor?

Muito. Não queria ser outra coisa na vida. Como professor eu também posso ser cientista, escritor, filósofo, músico, pintor, poeta, pedagogo, administrador, cantor, compositor, programador, conferencista e um estudioso de tudo o que me der vontade. Mas sempre sendo, primordialmente, professor. É uma profissão maravilhosa pela satisfação que dá em ser uma pessoa que forma as novas gerações para construirem um mundo melhor, para serem realizadas e felizes, para serem pessoas integras, inteligentes, cultas, capazes, sábias, generosas, altruístas, em suma, virtuosas em todos os sentidos. Esta incumbència, de certa forma, supera até a de ser pai, pois o pai é o elo biológico da cadeia da vida na natureza e o professor é o elo da cadeia da cultura, da civilização, do saber, da sabedoria. Sem esse elo seria preciso começar tudo de novo a cada geração. Abrir a mente das crianças e dos jovens para a maravilha do mundo e da vida, para que sejam guardiães desse bem incomparável que é o legado cultural e científico da humanidade. Para que possam ser críticos e, assim, atuantes na transformação da sociedade e das pessoas. Disseminar os valores do livre pensamento, do humanismo secular, do ceticismo, do comunitarismo, do culto à verdade, ao conhecimento, à beleza e, principalmente, à disseminação do bem e à erradicação do mal. Só um professor é capaz dessa proeza toda. É como se fosse um sacerdote, mas um sacerdote sem dogmas, sem liturgias, sem constrangimentos, sem intolerâncias. Um sacerdote da liberdade, do esclarecimento e da razão.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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