sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Na sua vivência social, a forma de você pensar e as coisas que prega nunca lhe atrapalharam? Como lidar com essa "diferença" perante a uma massa social de pensamento tão diferente do seu?

Isto eu tiro de letra com minha ataraxia budista, mesmo sem ser budista. Isto é, não me importo nem um pouco com a opinião dos outros sobre mim. Como sou uma pessoa dinâmica, de iniciativa, trabalhadora, solidária, generosa, prestativa, as pessoas, em geral, gostam de mim, mesmo não concordando com muitas de minhas idéias. Assim acabam me considerando como um "lunático", o que, de certa forma, eu sou mesmo. Além do mais eu respeito as pessoas por seu comportamento ético e não por suas idéias. Tenho muitos amigos religiosos de várias crenças. Mas não sou amigo de ninguém desonesto, aproveitador, malvado, mentiroso ou qualquer coisa desse tipo. Esses eu desprezo e não escondo o desprezo. Contudo nunca deixo de fazer o meu proselitismo cético, ateísta e anarquista. Não só com palavras, mas com atos, por exemplo, fazendo muita coisa de graça para todo mundo. Chego até a pedir dinheiro emprestado para dar para os outros (sem que saibam). Por isso vivo atolado em dívidas e não tenho bem econômico nenhum, só um carro velho e minha biblioteca, que estou organizando para doar ao povo. Meus filhos sabem que não deixarei nada de herança para eles. Mas já os eduquei e isto é o que vale. Algumas pessoas até estranham que eu seja ateu, pois conhecem meu padrão de exigência ética elevada. Ou que eu seja anarquista, pois conhecem meu padrão de exigência produtiva elevada. mas é justamente isto que eu quero mostrar. Que ser ateu e anarquista não significa ser depravado, nem preguiçoso, nem malvado, nem libertino, nem desorganizado, nem irresponsável, nem desleal, nem desonesto, nem sem confiança.

Ask me anything (pergunte-me o que quiser)

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