Esta concepção de Vilekin é muito plausível. Também entendo como ele, isto é, as observações mostram que este universo está expandindo e esta expansão é observada em qualquer lugar, isto significa, em qualquer momento, pois o que se vê muito longe se vê como era há muito tempo. Então houve um momento em que tudo estava muito junto. Na relatividade geral isto seria a singularidade, de densidade infinita. Mas as suposições da relatividade geral não se aplicam a altas densidades, em que os aspectos quânticos preponderam. Quanticamente a singularidade seria uma bolha, surgida de nada (e não "do nada" pois não havia "o nada"), o universo sendo a superfície dessa bolha. Nessa concepção podem ter surgido outras bolhas e isto pode estar acontecendo, inclusive dentro deste universo. Cada bolha é um universo, no sentido de que é um conjunto de entidades constituintes encapsuladas por um espaço e tempo desconectado do resto. O conceito do conjunto de "tudo" chamariamos de multiverso ou megaverso. Pode ser que o megaverso seja apenas este universo ou não. Não há como saber, pois os universos são desconectos. Cada qual tem o seu espaço, seu tempo e seu conteúdo separadamente. Para todos os efeitos só há este universo e ele teve um começo. Note que esta afirmação não tem nada a ver com o argumento Kalam. Vilenkin mostrou, também, que a expansão é eterna, não havendo a possibilidade de ciclos. Ou seja, cada universo (se houver outros) teve um começo mas não terá um fim. Este é um assunto que está na minha fila para ser estudado, a partir do seu livro"Many Worlds in one".
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