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sábado, 29 de setembro de 2012
Os pais, responsáveis ou tutores têm o direito de, por exemplo, batizar o filho ou inicializá-lo numa congregação religiosa? O que o senhor pensa sobre isso?
Já respondi na outra pergunta e confirmo. Para mim, não têm não. A pessoa deve escolher a religião que quiser (ou nenhuma) depois de ter discernimento para tal, o que, para mim, só acontece depois dos 13 ou 14 anos. Até então ela deve ser apresentada a todas as possibilidades e a escola deve fazer isso, mostrando a doutrina e as práticas das mais importantes, inclusive aventando a possibilidade de não se ter nenhuma, mesmo que se creia ou não em Deus e numa alma imortal. Aqui no Brasil eu diria que seria interessante que a escola mostrasse o Catolicismo, o Protestantismo (tradicional e pentecostal), o Ortodoxismo, o Espiritismo, o Judaísmo, o Islamismo, o Budismo, o Hinduísmo, o Candomblé, e a Umbanda. Se houver interessados, pode-se mostrar o jainismo, o siquismo, o xintoísmo, o zoroastrismo, o paganismo e outras, bem como o agnosticismo e o ateísmo. É importantíssimo que isso faça parte do currículo dos anos finais do Ensino Fundamental, juntamente com a Ética, a Civilidade, a Lógica, a Dialética, a Retórica, a Música, a Poesia, a Pintura, a Escultura, o Teatro e outros conhecimentos artísticos e filosóficos. A escola precisa ser em tempo integral, para se fazer educação física todo dia e se aprender, também, a cozinhar, costurar, eletrotécnica, mecânica, hidráulica, marcenaria, construções, informática, tudo isso. E, nas ciências, Astronomia, Cosmologia, Antropologia, Sociologia, Psicologia, História Oriental e Indígena, História da África e da Oceania. Num esquema de dez horas por dia na escola, incluindo almoço e lanche, isso tudo pode ser feito, desde que o seja de uma forma participativa e lúdica e não com essas aulas expositivas chatas. Isso tem que acabar. Mas não se pode afrouxar a exigência e deixar todo mundo na flauta. Pelo contrário. É preciso ser muito mais exigente do que se é.
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