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segunda-feira, 1 de julho de 2013
As teorias relativas ao fim do universo "big freeze" e "morte térmica do universo" são a mesma coisa?
As duas concepções são bem semelhantes, mas dentro de contextos teóricos diferentes. A morte térmica é uma concepção termodinâmica anterior à Relatividade Geral e supõe o Universo euclidiano infinito, com uma física newtoniana, sem considerar a expansão. Seria o estado final em que se atingisse a entropia máxima possível, acompanhada da redução da temperatura ao zero absoluto. Seria um comportamento assintótico. Já a teoria do Big Freeze considera algo semelhante, mas no contexto de um Universo em expansão, que teria que ser indefinida, ou seja, num universo plano ou hiperbólico, como parece ser o caso real. No mais, elas coincidem, ou seja, a entropia se maximizaria e a temperatura tenderia ao zero absoluto. A hipótese do Big Freeze também considera o aspecto quântico de que todos os sistemas se colocariam em seu nível mínimo de energia, inviabilizando qualquer troca de energia e, portanto, qualquer mudança de estado quântico. Além disso, o Big Freeze não exclui o Big Rip, que seria o esgarçamento do espaço de tal monta que não permitiria a existência de nenhuma estrutura quantificada de partículas, como quarks e léptons (ou supercordas), transformando todo o conteúdo substancial do Universo em campo puro. Como se o tamanho de um elétron se tornasse tão grande quanto uma galáxia e continuasse aumentando sempre.
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