sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Não gosto de Funk também. Mas acredito que as letras promíscuas deste estilo sejam oriundas dos desejos mais naturais de todo homem e mulher, expressados em música. Isto explica também o motivo de fazer muita fama entre adolescentes. E até, se parar pra pensar. Que homem não pensa em sexo?‎

Pensar em sexo é normal, tanto para homens quanto para mulheres. E, inclusive, pode ser tema de poesia e de letra de música. O que não aceito é abordagem chula e nada poética. Não considero que sexo seja tabu e nem que não possa ser assunto de conversa, música, filme, romance, poesia, teatro, pintura, escultura, cinema ou qualquer obra de arte, bem como acho que deva ser abordado nos programas da educação básica em todos os seus aspectos, biológico, psicológico, social, sentimental e ocupacional, isto é, como transar gostoso. Mas não gosto que seja abordado de forma chula, sarcástica, irônica ou, simplesmente, humorística. Trata-se de algo de importância vital. E tem que ser tratado com o mesmo nível de consideração quanto se trata o amor romântico, a gastronomia, os esportes, os negócios, a política e tudo o mais. Dai não apreciar a forma como o funk o aborda.

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